domingo, 15 de maio de 2011

Ainda há absolutismo nos nossos dias??

Coroa 1


Não, mas há monarquias, que não concentram em si todos os poderes, pois são divididos com o governo e membros da governação dos países como por ex: Inglaterra, Suécia, Espanha, Mónaco, Japão e Jordânia.

Absolutismo Italiano

Vittorio Emanuele II ritratto.jpgEm Itália, Vítor Manuel II, foi quem se destacou. Rei de Itália e Sardenha e algumas pequenas terras em França.
Com Vítor Manuel II como monarca absoluto, prendeu Hitler e tornou-se seu inimigo, lutando contra a Alemanha.
Aquando da 1ª Guerra da Independência, commandou uma divisão do exército. Na batalha de Goito conduziu a companhia "Guardia", onde foi ferido. O país ficou numa situação dificil depois das guerras, portanto viu-se obrigado a assinar o armistício de Vignale. para além da situação económica do país, internamente, a Câmara dos Deputados para assinar o tratado de Paz com a Áustria.

Absolutismo Alemão

Guilherme I da AlemanhaNa Alemanha, Guilherme I foi quem se destacou, foi o Rei da Prussia e o primeiro Kaiser (imperdor) da Alemanha unificada.
Durante o  seu reinado, ocorreu a transformação da Prússia numa potência capaz de enfrentar nações poderosas que estendeu a sua influência por toda a Alemanha e pôs em práctica uma política imperial de expansão.
Defendia o absolutismo monárquico, desempenhando um papel relevante na repressão dos movimentos liberais que assombraram a Alemanha nesta época. Viu-se obrigado a refugiar-se na Inglaterra devido à Revolução de Berlim. Voltando um ano depois para chefiar as tropas que, instauraram a ordem, porém alterada pelos liberais.
O seu primeiro objectivo foi dotar a Prússia de poder militar, para evitar a repetição dos desastres passados. No entanto, teve de enfrentar a oposição do Parlamento, integrado por ricos proprietários, que viam a criação de um poderoso exército profissional como um meio para atingir as suas pretensões de controlar a política do governo.
Para enfrentar o Parlamento, Guilherme I nomeou para primeiro-ministro Bismarck, que se transformou numa figura-chave na construção da potência prussiana. Conseguiu reconstituir o exército prussiano.
Em 1862, dando início à política militarista da Prússia, ligou-se à Áustria para vencer a Dinamarca na Guerra dos Ducados, seguindo-se a guerra Austro-prussiana, contra sua ex-aliada, a Áustria, na qual a Prússia conseguiu anexar alguns territórios depois da vitória de Sadowa.


(Esta época do Absolutismo Alemão é importante, pois tem bastantes coisas para relacionares com a evolução democrática, nacionalismo e imperialismo. MAS NÃO TE ESQUEÇAS QUE NO ABSOLUTISMO GUILHERME I É IMPORTANTE, MAS NA EVOLUÇÃO FOI GUILHERME II, APESAR DE TEREM O MESMO MINISTRO (Bismarck)).

Absolutismo Holandês

Guilherme I
Guilherme I- o Taciturno, como era conhecido, recebeu o seu título aos 11 anos. Era o líder da casa de Orange-Nassau. Foi o grande impulsionador do movimento em direcção à independência dos Países Baixos.
No século XVI, a Holanda tornou-se parte do Império Espanhol, quando a coroa espanhola passou para o neto de Carlos V (Filipe II). Com o mau reger, de Filipe II, podemos observar isto pelos altos mposto, desemprego, e pela exclusão do governo dos nobres locais despertaram a oposição e, em 1568, Guilherme I deu inicio às revoltas holandesas contra as forças espanholas do Duque de Alba, o que levou à união dos Países Baixos.
Guilherme I congregou as provincias do Norte para uma União, o que se veio a tornar numa guerra pela luta religiosa e pela independência da Holanda té que as Províncias Unidas dos Países Baixos foram reconhecidas pelo Tratado de Vestefália, em 1648.
A Holanda desenvolveu o mercantilismo comercial e industrial, podendo ser destacado a expansão do mercado açucareiro no Brasil, na companhia das Índias Orientais, com bases no Ceilão, Indonésia, onde tinha poderes de sobrania, como na Inglaterra e na França.







sábado, 14 de maio de 2011

Absolutismo Escocês

Portrait of King James I & VI.jpgJaime I, foi proclamado rei com apenas 1 ano de idade, sendo outros a regerem por ele.
Como era descendente de Henrique VII (rei de Inglaterra) foi, para além da Irlanda e, claro, Escócia, rei de Inglaterra, regendo os reinos simultaneamente.
Apaixonado por teologia, o Rei ordenou a tradução da Bíblia que leva ao seu nome, a Bíblia do Rei Jaime, que ainda até os dias de hoje, é a oficial da Igreja Anglicana.
Jaime era um homem muito instruído e inteligente, segundo o Henrique IV. Escreveu livros como True law of free monarchies (onde desenvolveu a teoria do direito divino dos reis, onde explica por que razões bíblicas os reis são superiores aos outros homens. O livro propõe uma administração centralizada e uma política absolutista, pela qual um rei deveria impôr novas leis por prerrogativa real, mas também atender à tradição e a Deus e onde Jaime afirma que um monarca é proprietário de seus estados do mesmo modo que um senhor feudal possui seu feudo.) e Basilikon Doron - O dom real  ( livro de instrução para seu filho e herdeiro, Henrique Stuart, na época com 4 anos, é um guia mais práctico para a arte de governar. Apesar de certas banalidades a obra foi bem escrita, e é talvez o melhor exemplo de Jaime em prosa. O conselho de Jaime sobre os parlamentos, que ele considerava só como as cortes pertencentes ao rei, o qual lembra de suas próprias dificuldades com a Câmara dos Comuns: "Não convoque o Parlamento", disse ao herdeiro, "excepto pela necessidade de novas leis, o que deve ser raro").
Em 1586, James assinou o Tratado de com a Inglaterra. Com a acusação de sua mãe em tentar matar a Rainha Isabel I, Jaime cortou relações diplomáticas com a Inglaterra depois da execução da mãe. Porém durante a crise da Armada Espanhola em 1588, deu apoio a Isabel I como filho e cidadão.






King James II.jpgTambém podemos destacar Jaime VII, como já se prevê, também era rei de Inglaterra e da Irlanda
Durante a Guerra Civil Inglesa, Jaime foi capturado em Oxford, com apenas dez anos de idade, mas escapou para a Holanda e para França. Enquanto esteve em exílio, serviu nas armadas espanholas e francesas. Foi designado alto comandante da Inglaterra com a restauração do irmão Charles II ao trono em 1660. Contudo, sua conversão ao catolicismo provocou uma oposição dos protestantes contra ele, que (na falta de filhos legítimos de Carlos II) era herdeiro ao trono inglês. Em 1679, deflagra-se a crise da exclusão, movida pelos protestantes mais radicais, que desejam excluí-lo da linha sucessória.

Absolutismo Prussiano

O Rei que se destacou na Prússia foi: Frederico II, também conhecido por "o Grande". Era um grande admirador das artes, mas o seu pai (Frederico Guilherme I) era contra e tentou moldar o filho à sua semelhança, sendo esse esforço fracassado, pois Frederico II rebelou-se contra a sua educação e foi declarado traidor. Sendo encarcerado, ameaçado de execução e obrigado a assistir a decapitação de um amigo. Contudo foi um grande líder militar, liderando as forças prussianas.
Ao mesmo tempo que se ocupava de seus interesses na literatura e na arte da guerra, Frederico também foi capaz de transformar a Prússia numa potência económica. Por esse vasto leque de sucessos dentro e fora dos campos de batalha, Frederico foi apelidado de "o Grande".
Casou-se com Isabel Cristina, filha do duque de Braunschweig-Bervern e sobrinha do imperador Carlos VI.




É importante saber que:

  • A Prússia era uma monarquia autocrático-burocrática de tipo militar, isto é, o poder estava concentrado no rei, que governava através de funcionários obedientes e pagos por ele e que privilegiava a formação militar. Na verdade, toda a política de Frederico II estava voltada para o fortalecimento do exército e das conquistas militares que transformariam a Prússia numa grande potência europeia;
  • Prosseguiu com a política mercantilista de seus antecessores e reforçou o absolutismo central, acentuando a concentração de poderes e a burocratização. Apesar de seu absolutismo, Frederico II jamais creditou seu poder a Deus, declarando-se apenas o primeiro dos servidores do Estado, o que valia como disfarce para o seu poder absoluto.
  • Nomeou agentes para fiscalizar as finanças, a economia e o Exército e incentivou a imigração e o assentamento de colonos nas regiões devastadas pela guerra;
  • Manteve um Estado forte que só foi possível com a aliança entre a monarquia e a nobreza e também pelo facto de ter ao seu serviço um poderoso exército.
  • Usou os novos impostos sobre o café e o tabaco para financiar a banca de Berlim.
  • Promoveu reformas, como a abolição da tortura (influenciado pelas críticas de Montesquieu aos métodos de interrogatório) e das corvéias feudais, fundou escolas elementares, desenvolveu a instrução pública e decretou a tolerância religiosa. Acolheu refugiados franceses, no seu território, que escapavam de perseguições religiosas no seu país. Levaram para a Prússia capitais e técnicas, promovendo o desenvolvimento na agricultura, no comércio e nas manufaturas, o que aumentou os lucros do Estado. O comércio foi muito favorecido pela construção de canais e pelos tratados comerciais com a França.
  • Procurou desenvolver ainda mais a indústria e o comércio, sem muito êxito, devido à persistência dos grandes latifúndios da nobreza onde existia a servidão e à fraqueza da burguesia prussiana.

domingo, 20 de março de 2011

Absolutismo Russo

A figura mais importante do absolutismo russo, apesar de já os seus antecessores term tendências absolutistas, foi: Nicolau I, nascido em 1796 e coroado a 1825.


As Suas Principais Reformas Foram:

  • Iniciando o seu reinado em plena Revolta Decembrista, Nicolau desde cedo assumiu o seu papel de autocrata, reprimindo todos os movimentos revolucionários e sociedades secretas que conseguiu.
  • Considerou a ideia de abolir a escravatura, mas temia a revolta dos senhorios, por isso limitou-se a melhorar as condições dos servos.
  • Apostou na cultura do país, iniciando a internacionalização dos artistas russos. Investiu também em melhorias técnicas, sendo o primeiro czar a usar o telégrafo.
  • Ofereceu-se para ajudar a travar os movimentos revolucionários pela Europa, contribuindo com tropas russas. Mais tarde tentou reduzir as liberdades constitucionais e parlamentares na Polónia, o que lhe valeu o rebendar da Revolta de Novembro em 1831.
No final do seu reinado envolveu-se na Guerra da Crimeia que terminaria já depois da sua morte.